Mulher, o galante e amável cavaleiro que tu amas
e o dragão que pensas sinuoso e atormentado que temes
é um monstro com duas cabeças capazes das carícias mais ternas
gerador igualmente de uma violência cruel e súbita.
Mulher, a tua casa é uma caverna hipotecada
uma caverna escura e amarga, lua eclipsada
onde estás preso a uma corrente com elos invisíveis
difícil de sair, impossível de quebrar.
Mulher, a estima e o medo, o ódio e a decepção fornicam
enchendo a cabeça com borboletas enlouquecidas
enquanto as migalhas de amor azedam no ressentimento
no chão que tu caminhas.
Mulher o paraíso é o escape perfeito inacessível
o purgatório, o habitáculo onde mastigas a pena
os limbos, o sulco onde morre a alegria
o inferno, de azul infligido na tua pele.
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e o dragão que pensas sinuoso e atormentado que temes
é um monstro com duas cabeças capazes das carícias mais ternas
gerador igualmente de uma violência cruel e súbita.
Mulher, a tua casa é uma caverna hipotecada
uma caverna escura e amarga, lua eclipsada
onde estás preso a uma corrente com elos invisíveis
difícil de sair, impossível de quebrar.
Mulher, a estima e o medo, o ódio e a decepção fornicam
enchendo a cabeça com borboletas enlouquecidas
enquanto as migalhas de amor azedam no ressentimento
no chão que tu caminhas.
Mulher o paraíso é o escape perfeito inacessível
o purgatório, o habitáculo onde mastigas a pena
os limbos, o sulco onde morre a alegria
o inferno, de azul infligido na tua pele.
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Do livro Correspondència de guerra (2009)
Tradução do poema de francês para português: Helena Branco
Versión francesa http://manelalonso.blogspot.com/2010/12/femme.html
Versión en español http://manelalonso.blogspot.com/2010/05/cuaderno-de-los-trujimanes-quadern-dels.html
Versión italiana http://manelalonso.blogspot.com/2010/12/donna.html
Versión en español http://manelalonso.blogspot.com/2010/05/cuaderno-de-los-trujimanes-quadern-dels.html
Versión italiana http://manelalonso.blogspot.com/2010/12/donna.html
Versión gallega http://manelalonso.blogspot.com/2010/12/muller.html
HELENA BRANCO nasceu numa quinta sobranceira ao Rio DOURO no lugar do CANDAL, V.N.GAIA PORTUGAL cedo se descobriu portdora de um mal incurável, a fina dor da Poesia. Das inquietações passa á escrita com vários livros editados.Figura na prefaciação de catálogos de artistas plásticos.Publica em Jornais e instituições culturais de referência.Conta com intervenções em palestras sobre poesia em Colégios e Escolas.
ResponEliminaHelena Branco
pode ler-se no facebook e no blogue: respectivamente
FB -http://www.facebook.com/helenabranco.poet
Blogue
http://lostrails.blogspot.com
(Último comboio para...)
Poema notable, alhora ocasió d'exercitar l'idioma.
ResponEliminaBon any.